Mortes por síndromes respiratórias avançam em Campo Grande

O sistema já contabiliza quase uma morte por dia. 

Em abril de 2025, Campo Grande enfrenta um aumento preocupante nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 19 mortes registradas nos primeiros 21 dias do mês. Desde o início do ano, o município contabiliza 59 óbitos e 812 casos confirmados da doença. A influenza A é o principal agente causador, seguida pelo vírus sincicial respiratório.​

Impacto nas crianças e idosos
As crianças representam 60% dos casos registrados, com 488 ocorrências em menores de 9 anos. Destas, 214 são em bebês de até 1 ano. Embora as crianças sejam as mais afetadas, os idosos são os que mais morrem em decorrência da SRAG.​

Vacinação disponível
A vacinação contra a gripe é uma medida eficaz de prevenção contra casos graves de influenza. Em Campo Grande, o imunizante está disponível nas 79 unidades de saúde.
Nesta primeira fase da campanha, a vacina é destinada a grupos prioritários definidos pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), incluindo:​
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
Gestantes e puérperas
Povos indígenas e quilombolas
Pessoas em situação de rua
Trabalhadores da saúde e professores
Profissionais das Forças de Segurança, Salvamento e Armadas
Pessoas com deficiência permanente
Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo
Trabalhadores portuários e dos Correios
População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional
Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
Idosos com 60 anos ou mais​
A vacinação é fundamental para conter o avanço das síndromes respiratórias e proteger os grupos mais vulneráveis.

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