
Da Redação - A cidade de Costa Rica conta atualmente com um sistema de saúde acima da média dos outros municípios, tendo como referência até 35 ou 40 mil habitantes. De 2024 para cá, a Fundação Hospitalar de Costa Rica, tornou o hospital referência da região - ou seja, a conhecida regionalização da saúde.
O prefeito de Costa Rica, Cleverson dos Santos decidiu investir forte na saúde, e hoje, nesse ano de 2025, nada mais, nada menos, são de 27 a 29 milhões de reais repassados a Fundação Hospitalar por ano. Desse valor, pelo menos 18 milhões são dos cofres públicos do município.
Na Fundação Hospitalar de Costa Rica, são 60 leitos, e desses, dez leitos são na UTI - Unidade de Terapia Intensiva. Tá virando rotina, os leitos sempre ocupados, e os corredores do hospital muito movimentados, por pacientes e profissionais da área da saúde. Na verdade, o hospital está sempre no seu limite máximo.
Não conseguimos saber como estão as finanças do hospital, mas, temos informações que a Prefeitura de Costa Rica, a pelo menos a cada 3 meses - envia recursos extraordinários, ora da União, do Estado e da própria Prefeitura.
REGIONALIZAÇÃO - Nos últimos 10 meses, a Fundação Hospitalar passou a operar no sistema de regionalização da saúde, isso significa que pacientes de outros municípios são enviados para a Fundação Hospitalar, Não vai para Coxim ou Paranaíba, pacientes estão sendo enviados para Costa Rica, e isso eleva os custos da saúde. O Estado repassa valores adicionais para compensar essas despesas, mas nem sempre são suficientes, e a “rebarba" desses custos, quase sempre ficam na conta da Prefeitura Municipal de Costa Rica. É necessário que todos os municípios que participam da regionalização envie recursos para subsidiar os custos. Não temos essa informação quais municípios colaboram com a Fundação Hospitalar.
Quando Costa Rica, admitiu enfrentar o desafio de ser a referência regional na área de saúde curativa, chamando para si - atendimentos como internações e cirurgias, isso demonstrou grandeza.
Os municípios de Cassilândia, Camapuã e Chapadão do Sul se apequenaram, mas a administração pública de Costa Rica foi valente, mas precisa de ajuda, necessita ampliar a parceria com os governos Federal e Estadual, e a participação financeira dos municípios que envia pacientes.
SUS - O SUS repassa recursos para todos os municípios, mediante um sistema chamado faturamento na área de saúde. Ocorre que o paciente dá entrada, por exemplo no hospital da cidade “x”, e esse município vai receber do governo federal por ter atendido esse paciente. Mas, quando esse paciente, teve que ser transferido para outro cidade, nesse caso Costa Rica, o município da regionalização. E os custos desse paciente, no novo hospital o SUS faz a reparação? Ou cabe ao município de origem custer essa despesa? A politica do SUS é abrangente, e cabe nesses casos uma administração eficiente do hospital de Costa Rica e da Secretaria Municipal de Saúde. A conta é simples. Cada paciente deve ter atendimento digno; mas, o sistema nacional que regula a saúde, prevê que os custos devem ser reparados ao município que prestou os serviços.
Na Fundação Hospitalar de Costa Rica, tem o setor de hemodiálise que passou a ser efetivo, a partir de 2021, e que tem capacidade para atende até 30 pacientes cadastrados. São pacientes de Costa Rica e cidades vizinhas. Para custear esses serviços, o governo federal repassa um ajuda financeira mensal. Quanto a UTI, o governo do estado também contribui, inclusive com um valor excedente de 250 mil reais, que é repassado ao Fundo Municipal de Saúde.
A verdade é que saúde é um serviço caro, e a administração pública de Costa Roca passou a enfrentar como um desafio, e fica até vulnerável com um único hospital funcionando. Os postos de saúde do município estão sempre lotados de pacientes, e o atendimento é prestado, as pessoas são atendidas, não falta profissional de saúde.
TÁ NA HORA - Costa Rica precisa de um novo hospital, uma nova opção, mesmo que seja particular e com cotas pelo SUS, e com a participação da Prefeitura. O prédio onde funcionou por anos a Clínica Santa Rita, pode ser uma opção para que a cidade tenha o segundo hospital.
FUNDAÇÃO HOSPITALAR - A administração do hospital precisa ser eficiente na gestão financeira, classificar com equilíbrio e bom senso os profissionais de saúde, em especial da área médica, sempre com o profissional com poder de decisão e resolução no pronto socorro. Um médico recém formado (com 1 ano ou menos de CRM), não pode ficar sozinho no pronto socorro. O sistema de saúde no Brasil está sempre deficitário, é só olhar o que está acontecendo na Santa Casa de Campo Grande - um caos financeiro. A vida humana deve ser sempre a prioridade. Mas, é necessário o controle financeiro,