Bolsonaro volta a ter febre e com sintomas de pneumonia

O Presidente está a 11 dias no hospital. Médicos trocam antibióticos.

Brasil gazetacrnews em 07 de fevereiro, 2019 15h02m
Bolsonaro faz sinal de positivo.
Bolsonaro faz sinal de positivo.
O Presidente está a 11 dias no hospital. Médicos trocam antibióticos.

Em boletim médico divulgado na tarde desta quinta-feira, 7, o Hospital Albert Einsteininforma que o presidente Jair Bolsonaro apresentou na noite de quarta episódio de "febre sem outros sintomas associados" e "imagem compatível com pneumonia" na tomografia de tórax e abdome. 

A equipe médica do hospital ajustou os antibióticos tomados pelo presidente para tratar os novos sintomas. Ele segue com sonda no nariz e dreno no abdome para corrigir infecção identificada na noite de domingo, 3. 

Bolsonaro foi internado em 28 de janeiro para realizar a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia. Nesta quinta, ele completou 11 dias no hospital e a orientação médica é de que mantenha repouso e evite falar. No quarto, ele fica em companhia da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e com o filho Carlos Bolsonaro.

Apesar do quadro, Bolsonaro mantém boa evolução no funcionamento intestinal e continua sem dor, realizando exercícios respiratórios e caminhada. As visitas permanecem restritas. A alimentação segue feita por via venal, e o presidente mantém ingestão de líquidos por via oral. 

Porta-voz

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Após o presidente ter novo episódio de febre, de aproximadamente 38ºC, e ser diagnosticado com pneumonia, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse que o quadro não alterou o nível de preocupação dos médicos com o estado de saúde de Bolsonaro.

Após o aumento de temperatura, exames identificaram a pneumonia e - por não ser viral - médicos disseram que o quadro pode ter sido causado por bactéria. Rêgo Barros não quis revelar, no entanto, os motivos levantados pela equipe técnica que levaram a esse estado. Um novo antibiótico precisou ser inserido na medicação de Bolsonaro. O Planalto ainda não esclareceu se isso estende o prazo de internação a partir de agora.

"Os médicos não mudaram os procedimentos com relação à administração de drogas, exceto a inclusão de uma nova droga. Não me pareceu, segundo eu conversei com os médicos, uma alteração no nível de preocupação. Eles são uma equipe extremamente experiente, conhecem todas as vicissitudes de um caso como esse e identificaram que, obviamente, ao longo dessa recuperação há que se considerar as intercorrências", declarou o porta-voz. 

O Estadão

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