Cruyff morre aos 68 anos: Um dos maiores jogadores da história do futebol

Na Copa de 1974, o timaço da seleção holandesa liderada por Cruyff empolgou o mundo.

Esportes gazetanews em 24 de março, 2016 09h03m
Cruyff e Pelé na cerimônia de sorteio da Copa de 2006
Cruyff e Pelé na cerimônia de sorteio da Copa de 2006
Na Copa de 1974, o timaço da seleção holandesa liderada por Cruyff empolgou o mundo. Chegou a ser comparado a Pelé

Internacional - O holandês Johan Cruyff, 68, morreu nesta quinta-feira (24). Ele lutava contra um câncer no pulmão. A doença havia sido diagnosticada em outubro de 2015.

A morte do holandês foi confirmada em um comunicado na página do ex-jogador. "Em 24 de março de 2016, Johan Cruyff (68) morreu pacificamente em Barcelona, cercado de sua família após uma dura batalha contra um câncer. É com grande tristeza que pedimos que você respeite a privacidade da família durante este tempo de pesar", registrou o comunicado.

Cruyff iniciou a carreira no Ajax, em 1964, com apenas 17 anos. Ganhou destaque no início da década seguinte, ao ser o líder do Ajax tricampeão europeu (1971, 1972 e 1973).

Em agosto de 1973, se transferiu para o Barcelona. Na época, Cruyff era o detentor do prêmio Bola de Ouro, concedido pela revista France Football ao melhor jogador da Europa.

Principal jogador da seleção holandesa na Copa do Mundo-1974 —time que ficou conhecido como "Laranja Mecânica"—, ele imortalizou a camisa 14. Mesmo com a derrota na final para a anfitriã Alemanha Ocidental, Cruyff deixou o torneio sendo chamado por alguns de "Pelé Branco".

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Em sua carreira, Cruyff vestiu ainda a camisa de Los Angeles Aztecs, Washington Diplomats, Levante e Feyenoord, onde encerrou a carreira em 1984.

Após encerrar a carreira de jogar Cruyff dirigiu o Ajax e o Barcelona. Ele levou o clube espanhol ao tetracampeonato nacional entre 1990 e 1994, além do titulo inédito da Copa dos Campeões da Europa, em 1992.

Fumante inveterado durante o período de jogador, o holandês só largou o vício em 1991, quando passou por cirurgia no coração. A partir de então, se dedicou a campanhas contra o tabagismo.

"O futebol me deu tudo o que eu tenho nesta vida, e o cigarro quase me tirou tudo", sentenciou ele. 

Na foto: Pelé, Maradona e Cruyff - os três maiores jogadores da história do futebol.

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