Da Redação - Uma pesquisa eleitoral realizada na cidade de Chapadão do Sul, foi impugnada na justiça eleitoral, pela coligação PSDB-Cidadania, encabeçada pelo candidato Jocelito Krüg e também pelos partidos PSD, PRD e MDB. Foram alegados vários fatores ao TRE, no que deixaram de especificar faixa etária, gênero, escolaridade e localização geográfica, indicando erros grosseiros que podem ter induzido o eleitorado a erro. Além disso, a coligação do candidato Jocelito Krug também alegou obscuridade nas informações acerca da metodologia aplicada pelo Ipems. Ao fim, a coligação apontou que a pesquisa serviu, na verdade, “como cadastro para a identificação de votos e posterior atuação de campanha política, desnaturando assim a finalidade e o objetivo da pesquisa de opinião”.
No entanto, o promotor de Justiça Eleitoral Thiago Barile Galvão de França se manifestou pela improcedência da representação feita pela coligação “Unidos por Chapadão”, por entender que “os argumentos apresentados não configuram irregularidade na pesquisa eleitoral em questão”.
Diante de tais argumentos, o juiz eleitoral Silvio Prado, da 48ª Zona Eleitoral de Chapadão do Sul, deferiu o pedido de tutela provisória, determinando a suspensão da pesquisa e também a busca e apreensão dos questionários.
No entanto, o promotor de Justiça Eleitoral Thiago Barile Galvão de França se manifestou pela improcedência da representação feita pela coligação “Unidos por Chapadão”, por entender que “os argumentos apresentados não configuram irregularidade na pesquisa eleitoral em questão”.
O Instituto IPEMS de Campo Grande foi quem realizou a pesquisa, e que foi publicada depois que o juiz da comarca acatou o parecer do Promotor de Justiça local. O resultado dá vantagem ao candidato Walter Schlater do PP, que atingiu 47,30% e Jocelito do PSDB 37,69, na pergunta estimulada. Os outros dois candidatos também foram citados na pesquisa. O empresário Abel Lemes (União Brasil) e a advogada Natalina Lima (PT), têm 1,23%.
QUEM PAGOU A PESQUISA?
A coligação “Unidos por Chapadão”, alega também, que a pesquisa teria sido paga por determinado, candidato., diante de um possível diálogo entre pessoa indicada como coordenador da campanha e o proprietário da empresa de pesquisa. O Promotor Eleitoral da Comarca não acatou tais argumentos, e opinou favorável a publicação da pesquisa.
Reprodução Parcial: Parte da matéria tem como fonte o Jornal Correio do Estado.