Já são mais de 100 caminhoneiros parados, e mais de 30 caminhões estão carregados de cana e a Usina deve sofrer impacto.
Da Redação – Hoje pela manhã, a nossa reportagem esteve no Anel Rodoviário, trevo da MS-316, que dá acesso a Usina Atvos, onde dezenas de caminhões estão parados em adesão à greve nacional dos caminhoneiros que mobiliza todo o país.
Vários caminhões carregados de cana que tem como destino a Usina Atvos, estão parados em protesto contra os preços elevados do óleo diesel. Esses caminhões chegam a carregar 114 toneladas de cana, que vai para a moagem e processar o etanol.
Ontem no período da manhã, os caminhoneiros fizeram uma manifestação pela av. José Ferreira da Costa. Logo seguiram para o trevo da MS-316, no Anel Rodoviário onde estão parados em protesto.
“Estamos tendo muito prejuízo com o valor do litro de diesel que é praticado hoje no Brasil,” disse o caminhoneiro Londoman Chaves, conhecido “Pivete”, que é um dos que caminhoneiros em protesto.
Pivete disse ainda, que na semana passada, fez um frete para a cidade de Presidente Prudente-SP, carregando 37 toneladas de milho, a um preço de R$ 73,00 a tonelada, que atinge o valor de R$ 2.701,00. Percorreu 1.400 quilômetros ida/volta, e depois de auferir todas as despesas, o seu lucro foi de apenas R$ 500,00.
Os caminhoneiros que estão no trevo da MS-316, disseram que não irão arredar o pé, pois o acordo do governo e irrisório e não atende a categoria.
No referido local está liberado o trânsito para veículos de passeio. Os caminhões e carretas que chegam carregados são convencidos a parar e aderir à mobilização.