Costa Rica: Como ficarão os preços dos combustíveis?

Ministério Público diz que vai fiscalizar. A população espera que isso realmente aconteça.

Economia gazetacrnews em 01 de junho, 2018 15h06m
Reunião do Promotor de Justiça, Procon e donos de postos de combustíveis.
Reunião do Promotor de Justiça, Procon e donos de postos de combustíveis.
Ministério Público diz que vai fiscalizar. A população espera que isso realmente aconteça.

Da Redação – Depois da greve dos caminhoneiros que paralisou o Brasil, o preço do óleo diesel deve mesmo ser reduzido, pelo menos em R$ 0,46 na bomba. Se isso não acontecer, o governo vai ficar desmoralizado e a grave poderá ser retomada em todo país.

Já, a gasolina e o etanol a tendência é que os preços aumentem, e a situação ficará muito difícil para quem tem carro de passeio. Em Costa Rica, os preços da gasolina e do diesel subiram. A gasolina chegou a ser vendida a R$ 5,05 e o diesel a R$ 4,45. O etanol estava em R$ 3,89 o mais caro – o mais em conta R$ 3,58.

O governo federal disse que vai fiscalizar os preços, e não vai aceitar abuso – mas vai tolerar o aumento em centavos tanto na gasolina como no etanol. Isso é evidente, pois o foco é controlar o diesel, e os consumidores da gasolina e do etanol irão perecer.

Em Costa Rica, o Ministério Público deve acionar o Procon para fiscalizar os postos de combustíveis. Em reunião preliminar, que ficou avençado que dos donos de postos terão lucro de 15% sobre o etanol, 13% sobre a gasolina e 10% sobre o diesel. Isso calculado de acordo com a nota fiscal de compra.

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No Brasil

O presidente da Petrobrás, Pedro Parente pediu demissão hoje (1º) de junho, depois que percebeu que a empresa já está com intervenção branca do governo. Além do diesel, o governo demonstra interesse visível em controlar também, os preços da gasolina e do gás de cozinha. Parente não concorda com essa intervenção, pois defende a evolução dos preços de acordo com o mercado internacional.

O impasse entre governo e a Petrobrás se deu, depois da greve dos caminhoneiros e que mobilizou todo o país. Pedro Parente é defensor que empresa, além da referência do preço internacional do petróleo, ele também embute no preço para as refinarias, as despesas administrativas e o lucro. Dessa forma, a Petrobrás se tornaria muito rica, enquanto à população teria que arcar com os reajustes quase que diários.

O governo determinou que quem irá definir o preço de referência, não é a Petrobrás, mas sim a Agência Nacional do Petróleo – ANP. Isso gerou desconfiança por parte do ex e todo poderoso Pedro Parente.

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