
Após a dura derrota por 4 a 1 para a Argentina e uma atuação desastrosa da seleção brasileira nas Eliminatórias, o treinador Dorival Júnior, que já tinha o trabalho bastante contestado pela torcida, viu a pressão crescer ainda mais.
Faltando pouco mais de um ano para a Copa do Mundo, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, já vinha demonstrando certo distanciamento do treinador nos últimos meses. Ele, agora, é cada vez mais cobrado a mudar o comando técnico da seleção a tempo de um novo treinador conseguir dar consistência tática à equipe.
Reeleito na segunda-feira (24) para um novo mandato até 2030, Ednaldo saiu do Monumental de Núñez sem falar com a imprensa, mas com a promessa de que se pronunciaria nesta quarta-feira (26). Procurada, a CBF não confirmou se o dirigente falará.
Antes mesmo da goleada contra os argentinos, no entanto, o cartola já dava sinais de que a paciência com o trabalho de Dorival estava perto do fim.
"A gente analisa o trabalho não é por uma partida, não é por um treinamento, a gente analisa de uma forma linear. E é um trabalho que até então a CBF tem dado respaldo, tanto a ele como à comissão técnica", afirmou o dirigente a jornalistas após ser reeleito na segunda-feira.