O Distrito Federal passa de três meses desde o primeiro diagnóstico do novo coronavírus com 256 mortos, mais de 20 mil infectados e sem previsão para o fim da pandemia. Especialistas acreditam que o pico da doença na capital ocorrerá em julho
De Brasília - O Distrito Federal completa, neste sábado (13/6), cem dias do primeiro diagnóstico do novo coronavírus. Em 5 de março, a Secretaria de Saúde registrou a primeira paciente infectada e, desde então, a curva de contaminados segue em aceleração. A capital tem mais de 20 mil casos confirmados e quase 300 mortos pela covid-19. Ontem, oito pessoas perderam a vida para a doença e ocorreram mais 889 diagnósticos (leia reportagem ao lado). Não há previsão para o fim da pandemia, e o isolamento social e o uso de máscaras faciais continuam como únicas medidas eficazes para evitar a disseminação do vírus.
Entretanto, mesmo com o aumento de casos, o governo flexibilizou algumas medidas de prevenção. Inicialmente, apenas alguns segmentos tiveram autorização para reabrir as portas, como lotéricas, feiras de alimentos e agências bancárias. Em 30 de abril, o Executivo local determinou o uso obrigatório de máscaras na capital e, quase um mês depois, liberou o funcionamento das lojas de rua e dos shoppings, com horários reduzidos e normas de funcionamento. Atualmente, bares, restaurantes, academias, unidades de ensino e salões de beleza seguem fechados.