Da Redação – As igrejas prestam serviços assistenciais a presos, não só em Mato Grosso do Sul como em todo país. O trabalho das Igrejas em presídios e cadeias públicas é um serviço social e de assistência religiosa. Esses serviços sempre dão resultados positivos, pois mediante a pregação da palavra de Deus, muitos internos regeneram e alguns até se convertem a seguir uma religião.
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário editou uma Portaria em que proíbe os agentes religiosos a cobrar dízimo durante as visitas assistenciais em unidades prisionais de Mato Grosso do Sul. A medida está contida na Portaria nº 9, e que foi publicada no dia (8), quinta-feira.
O dízimo é uma obrigação que cada pessoa cristã tem diante do que fala a palavra de Deus, e está em vários capítulos da Bíblia. Segundo a agência que controla os presídios, não é factível que os encarcerados paguem o dízimo mesmo presos, pois estão sem renda, e, portanto, não tem como pagar.
Segundo o novo documento, as credenciais dos agentes e instituições religiosas terão validade de um ano e as visitas ficam limitadas ao número máximo de 10 agentes religiosos. As regras revogam uma portaria de julho de 2014, que estabelecia validade de credenciamento de dois anos e número máximo de visitas de 20 agentes.
O pagamento de dízimos pelos os presos, nem sempre é feito pelos internos, mas pelos seus familiares. Essa condição também está proibida, segundo a Portaria editada pela Agepen.