Uma mulher, identificada como Claudia Franciele Cabreira Pereira, foi encontrada morta com ao menos três facadas na tarde desta quarta-feira (21), em uma casa na Rua Pindaré, região do Bairro Jardim Colúmbia, em Campo Grande.
Ela é esposa do motociclista que havia sido esfaqueado antes da colisão com carreta da BR-163 entre Campo Grande e Jaraguari, identificado como Kaio Vinicius Silva Maciel Gavioli, de 32 anos, .
A suspeita inicial é que marido e mulher trocaram facadas e os dois morreram em razão dos ferimentos. A apuração inicial sugere que Kaio Vinícius, alvo de facadas da esposa, tenha subido em uma moto para buscar socorro. No entanto, caiu no meio da pista da BR-163, onde foi atropelado por uma carreta.
Familiares foram até a casa do casal quando souberam da morte de Kaio e então chamaram pela mulher que não atendeu. Eles então tentaram entrar no local, mas não conseguiram e chamaram um chaveiro.
Ao entrarem na casa, encontraram a mulher já sem vida e acionaram a polícia. Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros estão no local.
Morto na BR – Kaio foi encontrado morto após se envolver em um acidente com carreta no km-503, da BR-163, trecho entre Jaraguari e Campo Grande. O rapaz ainda estava sem identificação e ao ter o corpo periciado foram descobertas duas perfurações de faca no pescoço e outras 16 no tórax. O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira.
Segundo o motorista da carreta Scania relatou à polícia, seguia sentido Campo Grande quando a moto Honda Titan 160, de cor preta, que trafegava na contramão pelo acostamento, invadiu a pista. O caminhoneiro ainda tentou frear, mas não conseguiu evitar a colisão.
Por causa da batida, houve congestionamento dos dois lados da pista. O condutor da carreta passou pelo teste de alcoolemia, procedimento adotado toda vez que acontece acidente com morte, e o resultado deu negativo. Ele foi liberado e será ouvido durante o inquérito policial, informou o delegado Jarley Inácio de Souza.
Além da Polícia Civil e Polícia Científica, o caso foi atendido pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), que organizou o trânsito. O corpo foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico. Ele estava sem documentos e só teve o nome divulgado nesta tarde.
